Sábado, 26 de Junho de 2010. Enquanto escrevo essas maltraçadas linhas no meu notebook, em cima da cama no meu humilde lar em Taguatinga, ocorre na Praça em frente um culto em homenagem à Maria, que se resume em várias velhas lunáticas gritando e um homem falando muito alto no microfone, com o intuito de atingir pelo volume aqueles que não estão interessados nas merdas que a religião prega.
Fulana de Tal, rogai por nós, Fulana de Tal, rogai por nós, Fulana de Tal, rogai por nós. Esse é o mantra dos Aqui-tem-um-bando-de-loucos-por-ti-Maria. Maria, Jesus, Deus, Gadu, Shiva, Alah. Todas essas divindades criadas pelo homem servem apenas a um intuito: Nos fazer trazer uma esmagadora sensação de culpa
Pare e pense. Qual é a mensagem principal da religião? Que você é um merda. Você é um pecador miserável, um bosta, e por sua causa um cara morreu, antes mesmo de você nascer. Viu como você é ruim? A Religião só serve pra isso, nos deixar com um irremediável complexo de culpa.
A religião é responsável por todas as maiores merdas que já ocorreram na história da humanidade. Cruzadas, Inquisição, Guerras, Terrorismo, Massacres e muito, muito ódio no coração das ovelhinhas.
Enquanto as pessoas na praça estão cantando suas canções que dizem o quanto são ruins, malvados e necessitados da ajuda de um cara que ninguém nunca viu, eu me lembro de uma outra canção, de John Lennon: Imagine que não exista nenhum paraíso, é fácil se você tentar, Nenhum inferno abaixo de nós, Sobre nós só céu. Imagine todas as pessoas Vivendo para hoje.
Fiquem com Deus.